Dinâmina no CEDOC

Olá queridos Candangos,
No último episódio (aula no CEDOC, dia 23/07/2011), realizamos uma atividade bastante dinâmica e interativa de investigação ao acervo. Lá foi nos dada a incumbência de tentar montar o todo do CEDOC a partir de suas partes. Na primeira análise feita pelo grupo e direcionada pela perguntas do professor André, chegamos às seguintes conclusões:
  1. Espécies documentais: ata, ato, boletim, certidão, certificado, declaração, processo, ofício, memorando, relatório, folha de freqüência, folha de ponto. Histórico.
  2. Tipos documentais: ata de reunião, ato da reitoria, boletim de desempenho, processos de seleção, relatório de atividade, histórico escolar.
  3. Relação das Séries com os arquivos intermediário e permanente: As séries permeiam os dois arquivos, pois elas são compostas pelos fundos das subdivisões institucionais da FUB (Fundação Universidade de Brasília).
Entretanto, após explanação do professor, percebemos que estávamos completamente equivocados. De maneira que ainda estamos em investigação para postar novas conclusões.
Aguardem os próximos posts.

Brasil x Catalão

Boa tarde amigos ou inimigos de Brasília,
Semana agita essa para nós, não? Então seguindo nossos esforços em deixar o profe orgulhoso, demos uma espiadinha no blog Diplomática Catalã e seguindo orientações de nosso mestre tentamos linkar algumas coisas com nosso blog mãe Diplomática e tipologia Documental. Seguem, então, nossas singelas observações:

- Autenticidades:

No post (http://diplomaticaetipologia.blogspot.com/2011/09/as-autenticidades.html) do dia 16 de setembro de 2011 do blog do professor André, foi solicitado aos alunos que participassem de uma atividade na qual foi discutida a abrangência do termo autenticidade e a aplicação ou não de suas variáveis a documentos sugeridos pelos alunos. Como base para a tarefa, foi disponibilizado o texto da autora Luciana Duranti no qual são destacados três tipos de autenticidade: diplomático, legal ou histórico.
Esse tema também é tratado pelo professor Joan Soler Jiménez em seu blog: http://diplomaticapuntcat.blogspot.com/. Para poder comparar a abordagem de ambos professores mais especificamente foi escolhido o post(http://diplomaticapuntcat.blogspot.com/2011/05/la-deriva-de-la-autenticidad-documental.html)do dia 24 de maio de 2011, no qual Jiménez analisa os documentos proveniente da fonte de informações Wikileaks segundo os conceitos de autenticidade diplomática, legal ou histórica. Porém, para começar essa analise ele destaca a importância da contextualização de um documento, ou seja, o ato de verificar qual é a origem e procedência do documento, a identificação das pessoas que participarão da sua criação, e a integridade física e intelectual que o documento apresenta. Quando constatada a origem, a identificação e a integridade do documento é que se pode verificar sua autenticidade.
O caso Wikileaks traz à tona outra questão ligada à autenticidade. Além de averiguar-se a impossibilidade de verificar a própria autenticidade dos documentos disponibilizados pelo sítio, constata-se a influência que os avanços tecnológicos e, portanto, a mudança de paradigma que a sociedade sofre têm sobre os conceitos e as formas de se produzir documentos autênticos em meio digital. A partir dessa reflexão faz-se necessário procurar novos métodos de elaborar documentos eletrônicos que tragam o mesmo tanto, se não mais, de confiança e certeza que os documentos tradicionais trazem.

- Documentos digitais da mídias sociais e quem irá preserva-los?

No post o autor levanta várias questões sobre os documentos eletrônicos e a sua conservação. Quem será responsável e onde será preservada essas informações?
Preocupação que também é levantada no post onde o autor explora a idéia do sociólogo Zygmunt_Bauman sobre “red” e coloca o documento como uma rede de dados que configura uma matriz de conexões com uma quantidade infinita de possíveis usos. A preocupação de Bauman é se essas conexões sejam feitas aleatoriamente desconfigurando a relações e conexões como na organicidade dos documentos. Para evitar tais problemas Bauman levanta alguns pontos que devem ser observados:
(i) Que a matriz seja de conexões não aleatórias e sim pertinentes;
(ii) Qua a quantidade infinita de possibilidades seja para dar respostas a uma quantidade finita de perguntas ou necessidades.
(tradução nossa)
Para satisfazer essas condições existem várias soluções e uma delas é o Resource Description Framework RDF tecnologia endossada e recomendada pela W3C desde fevereiro de 1999, tendo como principais objetivos criar um modelo simples de dados, com uma semântica formal.

- Caos o lugar do Arquivista?

No dia 22 de junho de 2010, o professor André fez um post intitulado “Uma imagem vale mais do que mil palavras...” , em que faz uma crítica ao objeto da arquivística visto muitas vezes como o caos. Assim a disciplina é renegada a lugares menores e com pouco reconhecimento. Sendo que, hoje, ela pode e deve ser importante instrumento no processo de tomada de decisão. E em alguns casos pode agilizar vários processos, inclusive judiciais. No blog Diplomática Catalã, há um post que aborda esta atividade (confira aqui: http://diplomaticapuntcat.blogspot.com/2011/01/la-veritat-el-2440-sera-fiable.html), ou seja, a importância do arquivista, mais precisamente o diplomata,para otimizar os processos que envolveriam as questões de autenticidade. Não se trata de querer tomar um papel que seria de outrem, mas assumir o papel que é de direito!

Então senhores, deixo-vos com tais reflexões para que engrandeçam seu dia!

Análise Documental

Nome da espécie: Programação de Férias

Principais característica:

  1. Identificação da instituição
  2. Unidade administrativa
  3. categoria e cargo funcional
  4. nome dos funcionários
  5. período de gozo de férias
  6. data de emissão


Sinais de validação que dão autenticidade:

  1. timbre da instituição;
  2. assinatura da chefia;

Documentos de Universidade

Na aula passada o professor pediu que escolhêssemos 3 documentos típicos de universidade dentre os quais um será a fonte de nosso trabalho final. Para completar a atividade foi necessário que encontrássemos as legislações pertinentes a esses documentos. A seguir nossa escolha principal:

Projeto Pedagógico do Curso de Museologia: Lei de Diretrizes Básicas da Educação Nacional número 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que se encontra no site a seguir: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Documentos idênticos X Proveniências diferentes


Atividade referente ao dia 2 de Setembro de 2011.
No último encontro capital, fizemos observações de diversos documentos e em nossos corações brotou a polêmica/dificuldade de analisar-se documentos considerando apenas seu conteúdo, visto que na oportunidade, vimos documentos com conteúdos idênticos, entretanto provenientes de séries/fundos distintos. Pois bem, o que pensar nesta hora? Neste momento evocamos as bases das teorias/ciências da informação que diz: “ 'a informação somente pode ser definida dentro do cenário e não fora dele.'(MAHLER, 1997, in: CAPURRO, 2007. p 164). Em outras palavras, a informação não é um elemento observável puro, mas um construto teórico. É um dado interpretado.” (CAPURRO, 2007. p. 164).
Ou seja, a análise da informação (leia-se documento) perpassa, necessariamente, pelo conhecimento de seu contexto. Mais que isso, os próprios princípios fundamentais da arquivística (proveniência, unicidade, organicidade, indivisibilidade), exaltam o contexto. Assim: “Levando-se em conta estes princípios, em definitivo, o documento de arquivo faz parte de conjuntos (…) da mesma proveniência, únicos, orgânicos e indivisíveis, vindo a ser, individualmente, um suporte modificado por um texto (a informação) que lhe foi aderido e que foi produzido/recebido por uma entidade ou indivíduo em relação a uma atividade em relação a uma atividade, e que se emprega para dispor, obrigar, conceder direitos, comunicar, provar informar ou testemunhar (VAZQUEZ, 1988.in: BELLOTTO, 2002, p. 24).
Portanto a análise documental adequada nos leva a crer que o documento é um elemento pontual (visão micro) que possibilita a visão do todo (visão macro), pois “informação intrinsecamente um dispositivo conceitual conectando o local, o local ao global” (MATSUNO, 1998. in: CAPURRO, 2007. p. 2007). É dessa maneira é indispensável conhecer os cenários os quais aquele documento está inserido. Pois a análise poderá ser superficial ou quiça equivocada.

BELLOTO, Heloísa Liberalli. Como fazer análise diplomática e análise tipológica de documento de arquivo. São Paulo: Arquivo do Estado e Imprensa Oficial do Estado, 2002.
CAPURRO, Rafael. O conceito de Informação. Perspectiva em Ciência da Informação. v. 12, n. 1. p. 148 – 207.
 
 

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