Prova de DTD

Trabalho Final - Documento Para Chamar de Seu

A disciplina Diplomática e Tipologia Documental é essencial para a formação no curso de Arquivologia, uma vez que, grosso modo, ela preocupa-se com os aspectos formais do documento de maneira a conferir sua autenticidade e veracidade. Sobretudo na Universidade de Brasília que consta no fluxo curricular do sexto semestre e se apresenta como pré-requisito para o prosseguimento da cadeia que seria Arquivo Permanente II.
A proposta de trabal
ho final da disciplina para este semestre é que cada grupo realize a seleção de um documento típico de Universidade, ou seja, da área fim da UnB, e proceda as análises arquivísticas e diplomáticas à luz das teorias colhidas nos textos, nas exposições do professor, discussões em sala de aula ou via blog. Neste sentido este grupo selecionou o Edital de Seleção de Candidatos para Mestrado e Doutorado, que será contextualizado dentro das atividades da instituição. A seguir é apresentado o formulário de análise do documento que foi elaborado pelo grupo, justificando escolha dos itens do formulário, assim como explicando o significado de cada um deles. Com isso o formulário é aplicado ao documento e são levantadas algumas questões acerca da melhor proposta de produção desse documento, bem como sua posterior classificação e ordenação, além de revelar alguns dados importantes sobre as atividades arquivísticas realizadas pela instituição, no caminho para contribuir para melhor gestão documental.

Link para o Site do Trabalho Final
https://sites.google.com/site/documentoparachamardeseu/

Grupo Arquivo Capital & Equipe do CEDOC

Fim do sigilo eterno

Fim do sigilo eterno

A Lei de Acesso a Informação acaba com o sigilo eterno de documentos públicos e estabelece prazo máximo de 50 anos para que as informações classificadas pelo governo como ultrassecretas sejam mantidas em segredo.

Veja a matéria completa no link abaixo:

http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/11/dilma-sanciona-nesta-sexta-lei-que-cria-comissao-da-verdade.html

Bom dia Arquivistas! Como estamos?

No nosso último episódio, tivemos um encontro com a diplomática canadense. A nossa tarefa era tentar seguir os seus moldes de análise, utilizando um ato normativo ofertado pelo professor André. Seguem nossas conclusões:
1. Contexto de Criação: Reunião da coordenação de pós-graduação.
2. Definição: Ato da coordenação de pós-graduação.
3. Conteúdo:

* Número do ato,
* Responsável pela resolução.
*Local e Data.
4. Função: Manifestar as resoluções da coordenação de pós-graduação.
5. condições de validação:
*Logomarca da UnB.
* Assinatura da autoridade.
6. Conservação:
* Via cedoc : permanente.
* Via Membros Variável ( por se tratar de arquivo pessoal)
7. Autoridade Responsável: Coordenador de Pós - graduação.
8. Documentos Relacionados:
* Ata da Reunião.
9. Leis:
Estatuto/Regimento da UnB (?)
10 Cópias dos documentos (?)
* Uma via para cada professor + 1 para controle (6).
*Segue modelo.

*** (?) Significa dúvidas.


Será que desta vez passamos pelo menos perto? (RS)

Solicitação de Abono de Falta - Paula

SOLICITAÇÃO DE ABONO DE FALTA

Prezado Professor André Porto Ancona Lopez,

Eu Paula Póvoa Costa, aluna regular da Universidade de Brasília, do curso de Arquivologia, matricula 09/0127897, solicito abono de falta do dia 09/09/2011, da disciplina Diplomática e Tipologia Documental, codigo 182737. Tal pedido fundamenta-se em e-mail enviado pelo próprio professor no dia 27/10/2011 às 19:23, o qual informava que uma falta poderia ser abonada coso houvesse prova do comparecimento na Palestra da Professora Dra. Heloísa Bellotto, que ocorrera na mesma data, para o que anexo os seguintes documentos:

Foto da Palestra

Atensiosamente,

Brasília, 07 de novembro de 2011.

Paula Póvoa Costa


















Solicitação de Abono de Falta - Cíntia

Então galera, (interessantíssimo isso de começarmos com uma conclusiva). Atividade da semana, que muito me interessa, envio solicitação de abono de falta. (Formulário e foto).

[Como a imagem anexa está ilegível vou postar a "colagem" do formulário:

SOLICITAÇÃO DE ABONO DE FALTA

Prezado Professor André Porto Ancona Lopez,

Eu Cíntia Cândida Frasão, aluna regular da Universidade de Brasília, do curso de Arquivologia, matrícula 09/41701, solicito o abono da falta do dia 14/10/2011, da disciplina Diplomática e Tipologia Documental, código 182737. Tal pedido fundamenta-se em email enviando pelo próprio professor no dia 27/10/2011 às 19:23, o qual informava que uma falta poderia ser abonada caso houvesse prova do comparecimento na Palestra da Dra. Heloísa Bellotto, que ocorrera na mesma data, para o que anexo os seguintes documentos:

Foto da Palestra.

Destaco ainda as seguintes informações complementares: caso seja necessário, em outra oportunidade, poderei anexar outras fotos ou cópia do email.

Desde já agradeço a atenção e aguardo resposta.

Atenciosamente,

Brasília, 04 de novembro de 2011.

Cíntia Frasão

(Assinado Digitalmente por Cíntia Cândida Frasão) ]


Livros de Papel Vs. E-Readers

Enquanto lia este post sobre Philip Roth fiquei inquieto com o seguinte comentário:
“Daqui a poucas décadas, a relação do público e do escritor com a cultura será     muito diferente. Não sei como será, mas os livros em papel vão acabar. Surgirá     outro tipo de literatura, com recursos audiovisuais e o que mais inventarem.”
Nos dias atuais é uma raridade ver alguém lendo um livro como há 10 ou 20 anos. As pessoas ainda estão lá mas o livro, que já foi o melhor companheiro pessoal, está sendo substituído pelos tablets, celulares, e-readers, etc. Será esse o caminho que queremos seguir?
A polêmica ecoa em torno do planeta, e nos EUA, que possui o maior mercado de livros do mundo, livrarias grandes fecham as portas pois são incapazes de competir com o livro digital. As vantagens do livro digital sobre o livro de papel são várias. Enumerando as mais importantes:
  • portabilidade: essa vantagem é matadora, só de pensar em andar com aquela pilha de livros, na escola, na universidade, no trabalho..., é de arrepiar os cabelos;
  • disponibilidade à Informação: um dispositivo do tipo e-reader hoje tem capacidade de disponibilizar mais obras que a maior biblioteca do mundo, com as informações indexadas em uma forma muito mais simples que qualquer controle bibliográfico feito por um profissional da área.
  • segurança: com a alta disponibilidade dos arquivos eletrônicos a segurança não poderia ficar por baixo. A assinatura digital, utilizada nos documentos eletrônicos, é infinitamente mais segura que a assinatura feita a punho por uma pessoa. Entretanto esse recurso requer custos e dependendo do caso, como em organizações governamentais, pode ser gasto uma certa fortuna.
Agora você deve estar pensando no impacto ecológico, e que os livros digitais são ecologicamente mais corretos, certo? ERRADO! Apesar de todos os produtos químicos utilizados na fabricação e da extração de madeira o livro de papel ainda é menos poluente que o livro digital. A madeira utilizada para fabricação de papel não tem ligação com a preservação das florestas, pois as madeiras das florestas não possuem a fibra ideal. Para a fabricação de papel os tipos de madeiras mais indicadas são o pinus e o eucalyptus. Estas árvores são um recurso natural renovável.
Pegando para o exemplo, vamos falar do famigerado tablet. Este é tão poluidor quanto um computador. Após alguns anos de uso vão para o lixo, gerando acúmulo de substância tóxicas. E as mineradoras hein? Devastando o meio ambiente, preferencialmente de 3º mundo, contaminam o meio com elementos muito poluentes. Alguns são bem conhecidos como o Chumbo, o Cádimo, o Níquel, o Mercúrio, o Zinco, etc. Esse e-lixo, em vez de ser reciclado, vai para para os países de 3º mundo onde são destruidos por trabalhadores, incluindo mulheres e crianças, em busca de metais que podem ser vendidos.
Podemos concluir que o grande problema é o consumismo, o homem contemporâneo está acostumado com o pensamento “Compro, logo existo”. A mídia brinca com nossos sentimentos o que nos faz gerar muito lixo sem pensar nos direitos das gerações futuras. Quando começarmos a consumir só o necessário, entenderemos o conceito de sustentabilidade.
   


Filme:
  • http://www.imdb.com/title/tt0910970/ - Wall-E


Links relacionandos:

  • G1: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL712770-6174,00-GANA%2BVIRA%2BDEPOSITO%2BDE%2BLIXO%2BTECNOLOGICO%2BDE%2BNACOES%2BRICAS%2BDIZ%2BONG.html
  • Época: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG67907-6014,00-MONTANHAS%2BDE%2BLIXO%2BDIGITAL.html

Tipologia Aplicada 2


Como foi proposto na última atividade, fizemos análise tipológica do “Documento para chamar de seu” segundo cada modelo discutido, são eles:

  • DURANTI, Luciana Diplomática – Usos nuevos para uma antigua ciência. In : Capítulo 5 Los elementos externos e internos de La forma documental.
  • LOPEZ, André Porto Ancona. Tipologia Documental de Partidos e Associações Políticas Brasileiras. Ed. Loyola,São Paulo, 1999.
  • RUIPEREZ, Mariano Garcia. Tipologia. Series documentales. Cuadros de Classificacón. Cuestiones Metodológicas y Práticas. In: Cap. 1.3 Tipologia Series Documentales. Ed Anroart, Toledo, 2007.
  • ARQUIVO NACIONAL (Brasil). Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ) Classificação, temporalidade e destinação de documentos de arquivo; relativos às atividades-meio da administração pública. Arquivo Nacional. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2001.
Agora, partindo desses quatro modelos fizemos uma única análise tipológica:

Elementos Externos

  1. Tipo documental: Edital de seleção de Mestrado e Doutorado
  2. Especie: Edital
  3. Gênero: Textual
  4. Suporte: papel
  5. Forma: Original
  6. Formado: Processo
  7. Produtor: Coordenador ( André Porto Ancona Lopez )
  8. Destinatário:Interessado em cursar Pós-graduação em Ciência da Informação.
  9. Local: Universidade de Brasília.
  10. Data: 11/10/2010
  11. Tramite: o processo inicia-se por solicitação do departamento interessado em divulgar as vagas, essa solicitação é encaminhada ao decanato de pós-graduação que avalia a proposta e aprova ou não. Quando aprovado o decanato envia para a Secretaria de Administração Acadêmica que cadastra o novo curso de pós-graduação e a partir de então o departamento é autorizado a publicar seu edital com suas próprias regras.
  12. Legislação: Resolução CPP nº 01/2006; Resolução CEPE nº 91/2004 e Resolução CNE/CES nº 1/2001.
  13. Signos especiais: Logotipo da instituição produtora – UnB.
  14. Expurgo: Permanente

Elementos Internos

  1. Protocolo: Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado, Edital, Coordenador.
  2. Texto: Preâmbulo, oferta de vagas, inscrição do processo seletivo, etapas do processo de seleção, forma de avaliação, classificação final, cronograma e da divulgação de resultados, recursos, disposições finais e anexos.
  3. Conteúdo: Informações sobre o processo seletivo de pós-graduação da Faculdade de Ciência da Informação da universidade de Brasília.
  4. Objetivo/função: Selecionar candidatos para cursar pós-graduação na UnB.

Senado aprova lei de acesso à informação pública


O Senado aprovou, nesta terça-feira (25/10), a lei de acesso às informações públicas. Os senadores rejeitaram, por 43 a 9, o substitutivo proposto pelo senador Fernando Collor (PTB-AL). O Projeto de Lei da Câmara prevê que os documentos considerados secretos pelo Estado somente poderão ser colocados sob sigilo por, no máximo, 25 anos, prorrogáveis uma vez pelo mesmo período. A maioria dos senadores considerou que o substitutivo do senador Collor abriria a possibilidade de sigilo indefinido para documentos.


A nova lei impõe ao governo a obrigação de divulgar proativamente as informações de interesse público e a responder pedidos de informação sobre documentos. Além disso, o texto também prevê que as informações com prazo de sigilo encerrado devem ser publicadas pelo órgão responsável, inclusive na internet, independentemente de solicitação. As informações e documentos devem ser disponibilizados de maneira que os interessados consigam facilmente copiar, com acesso garantido às pessoas com deficiência. Os municípios com menos de 10 mil habitantes estão dispensados da publicação na internet.


Um sistema de orientação ao cidadão sobre o direito de acesso à informação deverá ser criado ainda. Ele vai informar sobre a tramitação de documentos públicos e protocolar requerimentos de acesso a informações. Os órgãos públicos terão até 20 dias para atender às solicitações de interessados em documentos que estiverem fora de sigilo. O texto segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.


De acordo com a organização internacional de direitos humanos Artigo 19, a falta de uma lei de acesso à informação estava em contradição com o papel de destaque do Brasil na parceria para governo aberto, que visa encorajar a transparência em governos. A diretora do escritório da entidade para a América do Sul, Paula Martins, afirmou que, com a sanção da presidente Dilma, o país estará mais preparado para “promover um governo transparente e aberto para seu povo e para a região como um todo”. Com informações da Assessoria de Imprensa da Agência Brasil.



Fonte:

http://www.conjur.com.br/2011-out-26/senado-aprova-lei-acesso-informacao-publica-alteracoes-collor

Tipologia Aplicada


Documento: Edital de Seleção de Mestrado e Doutorado

Grupo de Madrid
  1. Tipo Documental:
    1. Denominação: Edital de Seleção de Mestrado e Doutorado.
    2. Definição: Aviso formal sobre a abertura de vagas para mestrado ou doutorado e sobre os procedimentos para participar da seleção. É normalmente afixado em local de alta circulação de possíveis interessados.
    3. Código: “x”
    4. Caracteres externos:
      1. Classe: Textual
      2. Suporte: Papel
      3. Formato: Processo
      4. Forma: Original
  2. Produtor: Departamento interessado em promover o curso.
  3. Destinatário: Alunos.
  4. Legislação: Resolução CPP nº 01/2006; Resolução CEPE nº 91/2004 e Resolução CNE/CES nº 1/2001.
  5. Tramite: o processo se inicia por solicitação do departamento interessado em divulgar as vagas, essa solicitação é encaminhada ao decanato de pós-graduação que avalia a proposta e aprova ou não. Quando aprovado o decanato envia para a Secretaria de Administração Acadêmica que cadastra o novo curso de pós-graduação e a partir de então o departamento é autorizado a publicar seu edital com suas próprias regras.
  6. Documentos básicos que compõem o expediente: Formulário de inscrição, pré-projeto, cópia de diploma de graduação, histórico escolar, currículo lattes, copia do documento de identidade, CPF e titulo de eleitor.
  7. Ordenamento da série: cronológica
  8. Conteúdo: informações sobre o processo de seleção de mestrado e doutorado, como data, local e toda documentação solicitada.
  9. Vigência Administrativa: Não se aplica.
  10. Expurgo: Corrente, intermediária e permanente.


CONARQ: Modelo Resolução do Conarq
  1. Cor: Branca.
  2. Via: Única original.
  3. Formato: A4.
  4. Utilização: SAA.
  5. Instruções para preenchimento:
    1. Código do assunto: de acordo com o plano de classificação do conarq.
    2. Resumo do assunto: Processo Seletivo para pós-graduação Scrictum Sensu (Níveis de Mestrado/Doutorado).
  6. Número: 01/2011.
  7. Data: 11/10/2011.
  8. Espécie: Edital.
  9. Remetente: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação.
  10. Destinatário: Interessados em participar do processo seletivo.


Lopez
  1. Nível: Nacional
  2. Ocorrência: Prof. Dr. André Porto Ancona Lopez - Coordenador
  3. Alcance:Interno/Externo
  4. Denominação original: Edital de Seleção de Candidatos ao Mestrado.
  5. Local: Universidade de Brasília.
  6. Data: 11/10/2011.
  7. Espécies:Edital.
  8. Caracteres Externos:
  9. Gênero: textual.
  10. Suporte: papel.
  11. Formato: folha A4.
  12. Caracteres internos:
    1. Produtor: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação – UnB.
    2. Conteúdo: Informações sobre o processo seletivo de pós-graduação da Faculdade de Ciência da Informação da universidade de Brasília.
    3. Objetivo/função: Selecionar candidatos para cursar pós-graduação na UnB.
  13. Público alvo: Interessados em cursar Pós-Graduação em Ciência da Informação.


Duranti
  1. Elementos externos:
    • Suporte: Papel
    • Escrita: Digital
    • Linguagem: Concisa
    • Sinais especiais: Logotipo da instituição produtora, UnB.
    • Selos: não se aplica
    • Anotações:
  2. Elementos internos
    1. Protocolo: Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Cursos de Mestrado Acadêmico e Doutorado, Edital, Coodenador.
    2. Texto: Preâmbulo, oferta de vagas, inscrição do processo seletivo, etapas do processo de seleção, forma de avaliação, classificação final, cronograma e da divulgação de resultados, recursos, disposições finais e anexos.
    3. Escatocolo:
  3. Pessoas envolvidas:
    1. Autores:
    2. Destinatários:
    3. Escritores:
    4. Testemunhas:
  4. Qualificações:
  5. Tipo de acto:
  6. Nome da acto: Informe
  7. Relação entre documento e procedimento:
  8. Tipo de Documento:
  9. Descrição diplomática:
  10. Comentários conclusivos:

Dia do arquivista: aproveitemos para pensar



Desde a década de 1970 é comemorado o dia do Arquivista, no Brasil. A data remete a um projeto proposto pelo deputado Marquês de Olinda (20 de outubro de 1823) que consistia na inclusão de um Arquivo Público no Brasil, cuja instituição viria apenas alguns anos depois. No entanto, a data marca um momento importante, que sinalizava a intenção de institucionalizar o patrimônio arquivístico brasileiro e, por essa razão, foi escolhida, pela Associação dos Arquivistas Brasileiros (AAB) para representar o dia do profissional responsável pelos arquivos.

Hoje, quarenta anos depois, os arquivistas brasileiros têm muito que comemorar: uma lei que regulamenta a profissão (6.546/78), um Arquivo Nacional e um Conselho Nacional de Arquivos, uma Legislação Arquivística brasileira, dezesseis cursos superiores de Arquivologia oferecidos pelas Universidades Federais e Estaduais em todo país, diversas associações profissionais, um sindicato, uma norma brasileira de descrição arquivística e inúmeros concursos públicos sendo abertos Brasil a fora, oferecendo salários que vão de 1.500,00 a 15.000,00 reais (com pós-graduação nos mais altos escalões do poder público).

No entanto, não é apenas na área pública que o arquivista tem ganhado espaço. As instituições privadas também começaram a perceber sua importância nesses últimos anos, não somente como simples guardador de papeis, mas como gestor da informação e analista de documentação, e não é raro encontramos, no mercado, vagas que requerem arquivistas para trabalhar nessas especificidades.

As associações e o Sindicato também representam um papel importante e, diria, fundamental, para o reconhecimento do profissional arquivista. Quando um concurso para o cargo é aberto pedindo formação em biblioteconomia, ou apenas segundo grau, essas instituições logo entram em contato com o organizador, defendendo a regulamentação do edital, e o reconhecimento da profissão. É muito bom saber que podemos contar com pessoas que se preocupam em preservar e divulgar nossa profissão, que fazem disso uma luta diária, que nunca se cansam e não desistem.

O mesmo pode ser dito no campo acadêmico. Temos que agradecer aos professores de Arquivologia, Biblioteconomia, História, Direito, Letras, Administração, Ciência da Informação, enfim, todos aqueles que, mesmo não sendo formados na área, colaboraram para a elaboração e instituição dos primeiros cursos superiores de Arquivologia, trazendo novidades de outros países, estudando, aprofundando as discussões para constituir uma arquivística brasileira. Será que conseguimos?

Eu diria que sim. A Arquivologia brasileira é constituída, hoje, por uma junção, uma reunião de correntes teóricas de vários países, da Europa à América do Norte. Fomos capazes de absorver o melhor de cada lugar, de aplicar os métodos, os modelos, os princípios, sem preconceitos, sem medo. Afinal, o que tínhamos a perder?

Hoje, temos muito a perder. Não sei se é porque tenho certa tendência às questões mais teóricas e acho que sempre temos que estudá-las a fundo para podermos saber aonde vamos com essa prática toda, mas a questão é que, ao contrário do que foi sentido nos últimos 30 anos, a Academia não tem produzido conhecimento o bastante. Ainda estamos estudando os autores da década de 70, ainda estamos discutindo a realidade do passado. Não estamos produzindo, não estamos publicando, não estamos avançando. Por quê? Porque temos professores acomodados, professores que não se preocupam com a construção teórica da área. E eu falo dos professores doutores que teriam maturidade intelectual suficiente para contribuir, que criticam a velha definição de documento imparcial e natural de Jenkinson, mas que não são capazes de escrever um artigo criticando e expondo os contra pontos dessa e de outras definições. Por outro lado temos professores com apenas a graduação em Arquivologia e que, têm fôlego, têm vontade, mas falta a oportunidade ou a maturidade intelectual. Destaco, aqui que falo no geral, com base no que tenho visto durante esses anos, indo a Congressos de Arquivologia e estudando o material publicado. Sei que temos professores doutores que publicam, que estudam, que se preocupam com a Arquivologia, ao mesmo tempo em que temos professores graduados que têm muita maturidade para contribuir para a construção teórica da área.

Enfim, a culpa é de quem? É do governo que abre cursos de Arquivologia sem estrutura, sem professores capacitados, com baixos salários, pensando em suprir a demanda dos concursos públicos, para que, no futuro, possa ser dito: O Brasil consegue formar não-sei-quantos-arquivistas por ano para suprir as necessidades! Ou é das Universidades Públicas que vêm na implementação dos cursos de Arquivologia uma maneira de conseguir mais recursos?

Devemos, sim, nos vangloriar pelo reconhecimento que a sociedade brasileira e o governo têm começado a nos dar nos últimos anos, requerendo nossos serviços, entendendo a importância de um profissional da informação. Mas devemos nos perguntar: queremos formar arquivistas ou profissionais? Porque há uma grande diferença entre esses dois termos. Após quatro ou sete anos de faculdade, após o cumprimento dos créditos necessários, o aluno de Arquivologia sairá de lá arquivista, o que não significa dizer que será um profissional, uma pessoa capaz de gerenciar, de organizar um arquivo. E se não temos professores capacitados para formar um profissional, que tipo de arquivista teremos?

A Arquivologia brasileira ganhou muito desde a década de 70, mas ainda está caminhando, ainda é uma criança. Ainda há muito a ser feito. Pelas associações, pelo Sindicato, pelos profissionais arquivistas, pelos professores de Arquivologia. Enfim, temos que encontrar um equilíbrio.

Aproveitemos o dia 20 de Outubro, dia do Arquivista, para pensar sobre isso.

Natália Tagnoli

Achei muito interessante esse texto do Blog ( http://ladiplomatica.blogspot.com/ ) e resolvi compartilhar com todos.

Autenticidades Vs Falsificações


Atividade relâmpago!
O "documento para chamar de meu", ou seja, o edital de seleção de mestrado ou doutorado é autentico histórica, diplomática e juridicamente? Quais são as características que o definem como tal e de que forma pode ser falsificado segundo cada tipo de autenticidade?

Autenticidade Histórica:
O edital tem autenticidade pois as informações do curso constam na instituição produtora; o processo seletivo ocorreu da forma que ele é relatado.

Ele pode ser falsificado se, por exemplo, houver alteração do número de vagas durante o trâmite do documento.

Autenticidade Jurídica:
O edital tem autenticidade pois há assinatura de uma autoridade pública competente.

Ele é falsificado se a assinatura não for genuína.

Autenticidade Diplomática:
O edital tem autenticidade pois contém timbre da instituição e formatação do texto de acordo com as normas padronizadas.

Ele é falsificado se o papel não for timbrado, se a formatação for inadequada, etc.

Documento Constitutivo?

copiado de carreiras.empregos.com.br

Olá pessoal!!
aqui estamos nós mais uma vez para publicarmos uma das tarefas dessa semana. O tema de hoje são os documentos constitutivos que foram apresentados por Luíza Felix no blog do professor. As perguntas a serem respondidas são: um edital de seleção de mestrado e doutorado (escolhido como trabalho final da disciplina) pode ser considerado um documento constitutivo? E com que documentos constitutivos da universidade esse edital se vincula?

Bem, de acordo com a descrição do que é um documento constitutivo podemos afirmar que um edital de seleção de mestrado e doutorado da Universidade de Brasília não é um documento constitutivo, no entanto, ele apresenta uma seqüência de regras, direitos e obrigações que constituem uma atividade da universidade, sem determinar a existência de uma entidade física ou jurídica.
Sobre os documentos constitutivos com os quais o edital pode/deve se vincular para se formalizar, devemos considerar o tramite que envolve a publicação deste tipo de edital. Segundo foi nos informado por funcionários de Centro de Documentação da Universidade de Brasília, CEDOC, o processo de seleção de mestrado ou doutorado tem início no departamento que tem interesse em proporcionar vagas para tal. Esse departamento irá entrar em contato com a Secretaria de Administração Acadêmica, SAA, que por sua vez concederá ao departamento aprovação para publicação do edital após verificar o número de vagas disponíveis e outros elementos necessários para o bom andamento do processo. Tendo isso em mente podemos deduzir que a documentação de correspondência entre o departamento e o SAA não chega a ser de caráter constitutiva como a definida por Luíza. Ainda podemos considerar a documentação que surge após a publicação do edital tal como fichas de inscrição, trabalhos efetuados para avaliação dos candidatos, lista de aprovados, etc. Todos esses documentos constituem o processo seletivos, porém não formalizam a existência de uma pessoa moral.
Essas foram as conclusões as quais chegamos após reflexão em grupo. Abraços!

" Duplicity "

Olá povo do Planalto Central,

Novamente estamos aqui, agora muito mais aliviados depois das chuvas, porém novamente desafiados por uma atividade de Diplomática. Na última sexta-feira (30/09/2011) fomos espectadores da montagem Hollywoodiana “Duplicity” (Dupla Sedução, em português). Protagonizado pela musa do cinema estadunidense Julia Roberts. A trama de espionagem, no caso espionagem industrial, como de praxe traz vários documentos falsificados em meio aos verdadeiros. Eis aí o mote de nosso desafio. Trazer dois documentos um falso e outro verdadeiro, para que nossos nobres colegas descubram qual é o mentiroso. Para tanto seguem os itens de segurança no novo passaporte, para que a partir deles se faça uma comparação entre os documentos em busca da verdade.

* Fundo com microletras;
* Fundo com impressão íris;
* Fundo com impressão invisível;
* Impressão intaglio com imagem latente;
* Impressão intaglio com tinta opticamente variável;
* Laminado de segurança - proteção dos dados;
* Marca d´água posicionada mould made;
* Papel com fibras visíveis e invisíveis;
* Papel com fio de segurança;
* Papel reativo a produtos químicos;
* Tintas sensíveis à abrasão e a solventes;
* Fio de costura luminescente bicolor;
* Perfuração cônica a laser;
* Código de barras bidimensional;
* Paginação em filigrana eletrotipo; e
* Costura das páginas com arremate.

 
 

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